"Aristocracia agrária": os processos letárgicos nas Alagoas | Geovane Alves da Silva

Número 16 | Volume 1
Fevereiro 2020

Artigo


Resumo 

O artigo se propõe a analisar o modo de produção da agricultura da cana-de-açúcar, isto é, a atuação dessas empresas no espaço geográfico alagoano, propondo alguns exemplos de desenvolvimentos regionais. A revisão bibliográfica foi feita, fazendo-se uma síntese da Formação Econômica e Social de Alagoas, ressaltando como a ausência da dinâmica econômica neste Estado, resulta da persistência deste modo de produção – que configura o domínio de uma aristocracia agrária que utiliza no aparelho do Estado para sua perpetuação – e impedi assim a diversificação econômica, é importante ressaltar os diferenciais que configuram esse modo de produção, que coloca em lados opostos duas realidades: de um lado empresas com excepcional produtividade por hectares, com atividades diversificadas, atuando em diferentes regiões geográficas do Brasil, do outro, empresas com baixa produtividade, atuando no território alagoano, que são problemas históricos para o Estado, com dívidas com bilhões de reais e que, no entanto, recebem um tratamento diferenciado, com amortização, e acordos em seus benefícios. Concluímos que este modo de produção baseado na produção do açúcar e de álcool, apresenta problemas que condicionam seu futuro diretamente, por exemplo: os relacionados a exportações, que consiste na instabilidade que afeta as relações monetárias e financeiras internacionais.
Palavras-chave: Dinâmica Econômica; Mesorregião do Leste Alagoano; Cana-de-Açúcar; Modo de Produção.

SILVA, Geovane Alves da. "Aristocracia agrária": os processos letárgicos nas Alagoas. Geodiálogos: Revista Eletrônica de Diálogo e Divulgação em Geografia, Brasília, v. 1, n. 16, p. 7-22, nov. 2020. Disponível em: <https://geodialogos.geografia.blog.br/2020/02/gdn16v0101.html>.

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